quinta-feira, fevereiro 23

Capítulo das Perguntas

Um professor um dia... Não. Mais do que professor, um mestre um dia me pediu para que depois de todos os ensaios, aulas de interpretação, estudos teóricos ou práticas de qualquer natureza, eu fizesse a ele uma pergunta, uma única pergunta. Ou seja, ele me desafiou a transformar meu aprendizado não só no Teatro mas na vida em questionamentos básicos, não aceitar as primeiras impressões de tudo.
Não necessariamente ele me responderia. E foi o que aconteceu, não me lembro dele ter respondido uma pergunta sequer, assim, a queima-roupa, mas lembro-me de eu própria ter ido buscá-las através de portas que ele me apontava.

E então eu comecei a ter o hábito de mais perguntar do que afirmar, só me achaando no direito de fazer novas perguntas a ele quando as respostas das anteriores já haviam pelo menos sido esboçadas.
E também consegui compreender melhor o que é o aprendizado: é buscar respostas através de pequenas brechas que outras deixaram.
Então quero propôr, como se propõe a um cientista em seu processo investigativo, um Capítulo de Perguntas e se possível ajudar outros questionadores a acharem meias-respostas. Comoço com um questionamento que fiz ultimamente para alguns atoresdurante um teste de seleção, mas e eu?

1- Qual é o meu limite?

4 Comments:

At 11:42 AM, Blogger Márcia Nestardo said...

Não vou conseguir ser pensadora de teatro o tempo todo por aqui. É bem verdade que talvez eu pense muito pouco mesmo!
Este meu comentário é extremamente pessoal:
Em um certo aspecto da minha vida, tenho testado meu limite, diariamente. Todos os dias eu digo que será a última vez... Mas enquanto eu não obtiver respostas, acho que vou continuar expandindo.

 
At 6:59 PM, Blogger Johnny Kagyn said...

Meu limite é aquele que ficou ali atrás e me espera ali na curva.

 
At 6:32 AM, Blogger Alissandra Rocha said...

Eu ainda não sei o que meimpede de ir além. Ultimamente tenho testado a mim mesma, impondo-me e tirando limites. A todo momento sinto que barreiras são colocadas e removidas, e eu sou o único agente disso.

Mas acredito que meu limite não está realmente em mim... Está no tempo, que é um fator externo. Essa relatividade do tempo, essa falta de exatidão, esse flutuar nos dias me põe ansiosa a aflita, impedindo minha tranquilidade, minha calma para me entregar, seja lá no que for.

 
At 2:55 AM, Anonymous Anônimo said...

Meu limite estar em tentar descobrir quem eu sou,pois minha razão tenta controlar as emoções,mas estas parecem sempre se sobressair e muitas vezes de maneira desastrosa.Aí volto aquele pensamento:" antes me arrepender do que fiz".Será mesmo arrepender do que fiz ou do que não fiz?Já não sei responder porque sou como diz um colega a pessoa mais confusa que conheço, poxa não fiquem assustados comigo!Afinal este é meu limite, pois limite não é aquilo q/ te barra,até onde você vai? Pois é, meu limite é achar respostas, as perguntas sobre mim mesma. Que dilema hein?!Mas vou vivendo....e aproveitando o dia(carpem diem!).

 

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